Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, a Campo Forte reforça como a economia circular colabora com o maior setor do país: o agronegócio.
A economia circular é um modelo econômico que busca redefinir a maneira como produzimos, consumimos e descartamos bens; com o objetivo de minimizar o desperdício e maximizar a reutilização de recursos. Hoje em dia, é possível ver o conceito muito ligado ao campo, no uso inteligente de insumos e na proteção dos recursos.
No dia 5 de junho, celebramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, uma data importante para aumentar a consciência sobre a preservação ambiental e dos recursos naturais. Este dia incentiva iniciativas e projetos para proteger e restaurar o meio ambiente, reunindo esforços para enfrentar desafios ambientais e propondo mudanças significativas para um futuro sustentável.
A economia circular é um modelo de produção e consumo que busca fechar os ciclos de materiais, produtos e recursos, promovendo a redução de resíduos ao mínimo. Diferente do modelo linear tradicional, que segue a lógica de "extrair, produzir, usar e descartar", a economia circular se baseia em três princípios:
1. Eliminação de resíduos e poluição: desde o início, o design dos produtos deve considerar a redução de resíduos e poluição. Isso inclui o uso de materiais que possam ser reutilizados ou reciclados com facilidade e a minimização do impacto ambiental ao longo de todo o ciclo de vida do produto.
2. Manutenção e extensão do uso de produtos e materiais: os produtos devem ser projetados para durar mais e para serem facilmente reparáveis, atualizáveis e reutilizáveis. Isso implica em promover a manutenção, reparo, reuso, remanufatura e reciclagem dos produtos e seus componentes.
3. Regeneração de sistemas naturais: este princípio se concentra na utilização de processos naturais e na regeneração dos sistemas naturais. Isso inclui práticas como a agricultura regenerativa, que restaura e melhora a saúde dos solos, e a utilização de materiais biodegradáveis que podem retornar à natureza sem causar danos.
A economia circular promove uma mudança de paradigmas, incentivando as empresas a repensar seus modelos de negócios e a adotar práticas mais sustentáveis. Um exemplo de economia circular são os fertilizantes da Campo Forte, que são produzidos por meio dos resíduos das unidades do grupo JBS. Vale ressaltar que, ao implementar a economia circular, busca-se não apenas reduzir o impacto ambiental, mas também criar oportunidades econômicas, aumentar a eficiência dos recursos e fomentar a inovação.
A implementação da economia circular no setor de fertilizantes enfrenta os seguintes desafios, aqui resumidos:
O Brasil, um dos maiores produtores agrícolas do mundo, enfrenta uma demanda crescente por fertilizantes para sustentar sua produção agrícola em expansão. O país é responsável, atualmente, por cerca de 8% do consumo global de fertilizantes, ocupando a quarta posição no ranking global, atrás apenas da China, Índia e dos Estados Unidos. No entanto, de acordo com o Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert), mais de 87% dos fertilizantes utilizados no Brasil são importados, evidenciando um elevado nível de dependência externa.
Para mudar esse cenário, o Confert aprovou em novembro as diretrizes, metas e ações do novo Plano Nacional de Fertilizantes (PNF). O principal objetivo é chegar a 2050 com uma produção nacional capaz de atender entre 45% e 50% da demanda interna, além de gerar oportunidades e empregos para os brasileiros.
A promoção da economia circular no setor de fertilizantes pode reduzir essa dependência, ao mesmo tempo em que oferece benefícios ambientais significativos. Além disso, a economia circular pode contribuir para a mitigação dos impactos ambientais associados à produção e ao uso de fertilizantes convencionais.
A redução da necessidade de insumos externos e a reciclagem de nutrientes podem minimizar a contaminação do solo e da água, bem como reduzir as emissões de gases de efeito estufa associadas à produção de fertilizantes.
Inaugurada no início de 2022, a Campo Forte nasceu com o propósito de criar fertilizantes altamente tecnológicos e sustentáveis. A companhia, que é uma unidade de negócios da JBS, se propõe a oferecer soluções completas com macronutrientes principais e secundários e micronutrientes com tecnologia aplicada, que ajudam na potencialização dos nutrientes e na redução de perdas para o ambiente.
A partir da capacidade de transformar e dar nova vida aos resíduos orgânicos, provenientes da maior empresa de proteína animal do mundo, a Campo Forte coloca em prática a economia circular. A capacidade é de produzir, a cada ano, 150 mil toneladas de fertilizantes orgânicos, organominerais e especiais.
Os produtos desenvolvidos pela Campo Forte ajudam a aumentar a produtividade e a reduzir as perdas, além de potencializar os nutrientes e diminuir o impacto no meio ambiente. O foco inicial da empresa são as culturas de soja, milho, café, cana-de-açúcar e hortifrutis, além de pastagens e florestas.
Susana Martins Carvalho, diretora-executiva da Campo Forte Fertilizantes, afirma que o objetivo da companhia é ter o protagonismo e a liderança tecnológica na economia circular no setor de fertilizantes:
“Este é um movimento que vem revolucionando as cadeias produtivas em todo o mundo e a Campo Forte quer se manter em sua vanguarda. As nossas inovadoras formulações de produtos já trazem uma realidade nova para a fertilização das culturas e, hoje, também estamos dimensionando e acelerando o desenvolvimento da economia circular em todas as nossas operações”, diz Susana.