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CANA-DE-AÇÚCAR

A cana-de-açúcar (Saccharum officinarum), teve o seu primeiro registro na Nova Guiné, mas foi na Índia que ela fez sucesso.
Em 327 a.C, os indianos passaram a cultivar a planta e a comercializá-la com outros povos e continentes. Tornou-se um dos grandes e mais importantes cultivos no Brasil, graças ao nosso solo e ao nosso clima propício.

A cana-de-açúcar é uma cultura semi-perene, que uma vez plantada permanece cultivada por no mínimo 4 anos. Devido à baixa mobilidade do fósforo no solo, o plantio é a única oportunidade de localizar este elemento próximo as raízes, porém nos solos brasileiros este elemento é fixado com o tempo, gerando grandes perdas do fertilizante aplicado, reduzindo a disponibilidade deste elemento nas soqueiras. Fornecer o fósforo de alta eficiência é uma boa opção para se obter maior longevidade do canavial.

O potássio é o elemento de maior necessidade para esta cultura, sua deficiência limita a produtividade e reduz a resposta a aplicação de outros nutrientes, como o nitrogênio. As perdas por lixiviação em solos ácidos e de baixa CTC são um grande limitante ao manejo deste nutriente e muitas vezes seu parcelamento é inviabilizado devido a época de corte.

Macronutrientes secundários: tem muita importância nesta cultura devido alta quantidade extraída. Deve-se aplicar ao menos 1 kg de S para cada 4 kg de N necessitados. O cálcio e magnésio devem ser aplicados em altas concentrações e devido à baixa mobilidade do calcário no solo o complemento destes elementos via fertilizante tem mostrado ganhos de produtividade.

Micronutrientes: sua aplicação tem incrementado a produtividade em cerca de 10% em relação a ausência destes. E 90% dos solos de SP apresentam baixo teor de Boro e 50% baixo teor de Zn. A aplicação destes elementos apresenta alto potencial de retorno econômico.
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